Por Nelson Paschoa
Mesmo passados mais de 30 anos da morte de Elvis Presley, ainda hoje o mundo reconhece o tamanho de sua importância na música, sobre tudo no rock.
Sua performance, figurino e principalmente talento e criatividade há décadas influência cantores pelo mundo todo. Outro ponto importante na vida de Elvis, é que ele sempre deixou clara ...sua fé, seja por declarações diretas, seja em muitas de suas músicas.
Aqui no Brasil, além de muitos fãs, alguns artistas investiram boa parte de suas vidas em carreiras dedicadas ao Elvis Presley. Entre eles encontra-se o pastor Nick Oros também conhecido como pastor Elvis.
Nick, não é um simples cover de Elvis, pois apresenta uma versão de Elvis pouco difundida na grande mídia. Apresenta um Elvis que reconhecia Jesus Cristo como provedor de seu talento e Lhe dedicou muitas de suas criações.
Em nossa conversa com o pr. Elvis, ele nos conta um pouco sobre sua vida e carreira como Elvis Presley Gospel. Confira.
Nelson Paschoa - Já há muito tempo que você interpreta Elvis. Como começou essa vida de fã e de artista cover do maior nome da história do rock?
Aqui no Brasil, além de muitos fãs, alguns artistas investiram boa parte de suas vidas em carreiras dedicadas ao Elvis Presley. Entre eles encontra-se o pastor Nick Oros também conhecido como pastor Elvis.
Nick, não é um simples cover de Elvis, pois apresenta uma versão de Elvis pouco difundida na grande mídia. Apresenta um Elvis que reconhecia Jesus Cristo como provedor de seu talento e Lhe dedicou muitas de suas criações.
Em nossa conversa com o pr. Elvis, ele nos conta um pouco sobre sua vida e carreira como Elvis Presley Gospel. Confira.
Nelson Paschoa - Já há muito tempo que você interpreta Elvis. Como começou essa vida de fã e de artista cover do maior nome da história do rock?
Nick - Eu conheci o Elvis em 1976, um ano antes de ele morrer, foi paixão a primeira ouvida, depois pela figura dele.
Passaram-se muitos anos e em 1991, tomei a decisão de largar a idolatria ao Elvis. É como um viciado que resolve largar o vício. Não foi fácil, foi mais uma maquiagem externa, do que uma verdadeira libertação.
Em 1992, ganhei o concurso de melhor intérprete de Elvis do Brasil, cantando um gospel (“How Great Thou Art” – Grandioso és Tu).
Em 1998, gravei um cd chamado “Gospel in Blues” e durante um ano de divulgação e apresentações, recebi uma promessa de Deus que eu teria um ministério poderoso com curas, restaurações, libertações e salvações. Muitas confirmações dessa promessa aconteceram.
No ano 2002, quase morri por uma grave enfermidade, mas Deus mais uma vez falou comigo dizendo que me curaria, e que realizaria na minha vida um ministério, o qual nem passaria pela minha cabeça, nem de ninguém e que realmente seria algo poderoso como anteriormente ele tinha me dito.
Isso realmente começou no final de 2006, numa festa sem pretensões ministeriais, mas resultou no início desse mover maravilhoso e um tanto quanto louco e impactante, mas que resulta em milhares de vidas transformadas por Jesus.
NP – Na época que conheceu Elvis, você já era evangélico e de família evangélica. Como sua família e a igreja viram a sua atitude de se dedicar como fã e como intérprete de um ícone da música que como tantos outros, tinha uma vida uma tanto desregrada?
Nick - Ficaram realmente preocupados, percebendo que era um gostar exagerado, um fanatismo exacerbado...
Hoje pelos frutos, recebo todo o apoio deles, realmente percebo que estão orgulhosos pelo meu ministério, claro que, principalmente por que viram a mudança que Deus fez na minha vida, a libertação que Deus me trouxe e por que perceberam que para Deus não há impossíveis, não há acepções, e Ele verdadeiramente é soberano e realiza a sua vontade de forma a nos surpreender e nos impactar.
NP – Como descobriu a vida cristã de Elvis Presley?
Nick - Isso nunca foi segredo para o mundo. Suas biografias sempre destacaram suas raízes evangélicas. Na sua carreira, gravou quatro LP’s gospel e vários singles.
Mas eu tive uma experiência única e marcante, pois conheci pessoalmente o Pr. Rex Humbard que conversou com o Elvis uma semana antes dele morrer e que o levou através da palavra e da oração a uma entrega genuína de sua vida a Jesus.
O mesmo me contou em detalhes esse encontro e depois registrou parte desse diálogo no DVD chamado “He Touched Me” (Tocou-me).
NP – Paralelamente, sua carreira como cantor gospel (com trabalhos próprios) também se consolidou. Houve algum momento de digamos assim, confronto entre as duas carreiras?
Nick - Na verdade, sim! Por que eu fazia muito sucesso no mundo secular e recebia muitos convites tentadores para sair inclusive do país para cantar os sucessos do Elvis e me sentia frustrado por não fazer tanto sucesso no meio gospel, como um cantor evangélico.
Essa é uma longa história que está retratada como uma biografia no encarte do meu novo lançamento, um Box com 3 CD’s, 51 músicas, chamado "Cinco Décadas - Tempo de Honra", a ser lançado no mês de outubro.
NP – Em 1992 você ganhou um concurso nacional, onde o foco não era somente a caracterização de Elvis Presley. Pode nos contar como foi essa experiência? Soube que a premiação foi bem interessante.
Nick - O foco desse concurso nacional, foi à interpretação e não o figurino, a performance. Tanto é que já no começo das eliminatórias mais de 200 participantes que eram imitadores e não cantores foram eliminados, ficando cerca de 80 que realmente cantavam.
Foram alguns meses até se chegar aos 10 finalistas, realmente grandes intérpretes, excelentes cantores.
Foi uma experiência inesquecível, pois eu insistia em participar cantando apenas a música gospel e todos tentavam me convencer que ninguém conhecia, tão pouco gostavam desse estilo e que eu deveria mudar o repertório. Mas eu continuei convicto, pois eu já tinha me decidido pelo caminho do Senhor e nada me faria mudar o meu posicionamento. Na verdade eu só entrei nesse concurso, por que tinha acabado de casar e vi a possibilidade de ganhar a minha lua-de-mel. Pois o prêmio seria uma viajem aos Estados Unidos por uma semana com acompanhante e tudo pago...
Os detalhes desse concurso são incríveis e também estão contados no encarte do Box acima mencionado (Cinco Décadas – Tempo de Honra).
Estou aproveitando o ensejo para fazer uma pequena propaganda desse maravilhoso trabalho. Realmente Deus me deu essa oportunidade e vale apena todos que estão lendo essa matéria conhecerem esse trabalho. É realmente um testemunho poderoso de vida.
NP – A sua atual banda, a Elvis Gospel Band, surgiu em 2007. Como foi esse surgimento?
Nick - Ela começou em fevereiro de 2007. Como disse anteriormente, foi uma festa dos anos 60 que eu convidei 4 músicos para me acompanharem numa brincadeira musical, na qual eu faria uma performance caracterizado de Elvis. Mas no meio do evento, eu contei meu testemunho e foi uma loucura, muitas vidas foram alcançadas e transformadas por Jesus.
A partir de então os convites não cessaram e com o tempo Deus foi enviando novos componentes para a banda, os quais têm o mesmo sentimento de ganhar vidas, de evangelizar. Realmente Deus mandou os melhores e hoje eu posso dizer que nós somos muito mais que uma simples banda. Somos um ministério próspero nas mãos de Deus. Fomos chamados, escolhidos e enviados para levar a transformação de vida que só Jesus pode dar em lugares e situações aonde a igreja como uma instituição, não poderia chegar e resgatar vidas que nunca seriam alcançadas pelos meios convencionais. Simplesmente a palavra se torna realidade: - Deus pegou as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias. É a quebra da religiosidade que tanto Jesus combateu aos fariseus de sua época.
NP – Qual a faixa média de idade dos membros?
Nick - Um deles é um menino prodígio de 19 anos que é o tecladista da banda, ele começou conosco com 16 anos. Alguns têm entre 20 e 30 anos, outros entre 30 e 40 anos poucos entre 40 e 50 e eu, o mais jovem, com 51 anos (risos).
NP – Como eles vêem o Elvis Presley? Visto que nasceram muito tempo após o surgimento dele.
Nick - A maioria conhecia a música do Elvis muito superficialmente. Alguns nem conheciam. Hoje cada um deles reconhecem a riqueza de arranjos musicais, muito avançados para a época e garantem que tem sido uma verdadeira escola para o crescimento e o amadurecimento musical de cada um deles. Alguns já são professores de música e outros retornaram aos estudos para poderem ter uma performance com excelência.
NP – Como é feita a escolha do repertório? Há alguma observação quanto ao aos temas tratados em cada música?
Nick - Nós escolhemos o repertório pela musicalidade, riqueza de arranjos e beleza das músicas, além daquelas que são contagiantes para se dançar. Eu tomo cuidado para não cantar canções que tenham letras pesadas, apesar de que as músicas do Elvis, na sua maioria têm letras românticas, algumas profundas que falam da realidade humana e os rocks que nunca se preocuparam com as letras e sim com o ritmo. As letras chegam a ser ingênuas, como é o caso do “Blues Suede Shoes” (“Um para o dinheiro, dois para o show, mas, por favor, não pisem no meu sapato de camurça azul”) e assim por diante.
NP – Hoje, como os evangélicos têm visto o seu trabalho?
Nick - Ainda nem todos conhecem nosso trabalho, mas aqueles que conhecem, reconhecem que é um instrumento poderoso de evangelismo, uma rica estratégia de Deus para alcançar a muitos.
NP – Entre o público que presencia uma apresentação da Elvis Gospel Band, tem visto muita diversidade de idade?
Nick - Sim, desde crianças que ficam maravilhadas, pois estão diante de um super-herói, devido às roupas enfeitadas e brilhantes do Elvis, às vezes até com uma capa. Passando pelos jovens que são conquistados pela contagiante musica dos anos 50, 60 e 70. Por aqueles que viveram a época dourada das boas músicas, viram e ouviram o Elvis ainda em vida. Finalmente as pessoas da terceira idade que vivenciaram a década de 60 como jovens rebeldes, dançando ao som do rock´n roll de Elvis Presley, eles voltam ao passado e chegam a se emocionar muito e até ficam com olhos marejados...
NP – Dá pra ter uma boa idéia da receptividade do público?
Nick - Cada show é uma experiência diferente. Nunca sabemos qual vai ser a reação do público, mas uma coisa nós podemos garantir, agrada a maioria.
NP – O resultado disso tudo deve ser muito gratificante.
Em 1992, ganhei o concurso de melhor intérprete de Elvis do Brasil, cantando um gospel (“How Great Thou Art” – Grandioso és Tu).
Em 1998, gravei um cd chamado “Gospel in Blues” e durante um ano de divulgação e apresentações, recebi uma promessa de Deus que eu teria um ministério poderoso com curas, restaurações, libertações e salvações. Muitas confirmações dessa promessa aconteceram.
No ano 2002, quase morri por uma grave enfermidade, mas Deus mais uma vez falou comigo dizendo que me curaria, e que realizaria na minha vida um ministério, o qual nem passaria pela minha cabeça, nem de ninguém e que realmente seria algo poderoso como anteriormente ele tinha me dito.
Isso realmente começou no final de 2006, numa festa sem pretensões ministeriais, mas resultou no início desse mover maravilhoso e um tanto quanto louco e impactante, mas que resulta em milhares de vidas transformadas por Jesus.
NP – Na época que conheceu Elvis, você já era evangélico e de família evangélica. Como sua família e a igreja viram a sua atitude de se dedicar como fã e como intérprete de um ícone da música que como tantos outros, tinha uma vida uma tanto desregrada?
Nick - Ficaram realmente preocupados, percebendo que era um gostar exagerado, um fanatismo exacerbado...
Hoje pelos frutos, recebo todo o apoio deles, realmente percebo que estão orgulhosos pelo meu ministério, claro que, principalmente por que viram a mudança que Deus fez na minha vida, a libertação que Deus me trouxe e por que perceberam que para Deus não há impossíveis, não há acepções, e Ele verdadeiramente é soberano e realiza a sua vontade de forma a nos surpreender e nos impactar.
NP – Como descobriu a vida cristã de Elvis Presley?
Nick - Isso nunca foi segredo para o mundo. Suas biografias sempre destacaram suas raízes evangélicas. Na sua carreira, gravou quatro LP’s gospel e vários singles.
Mas eu tive uma experiência única e marcante, pois conheci pessoalmente o Pr. Rex Humbard que conversou com o Elvis uma semana antes dele morrer e que o levou através da palavra e da oração a uma entrega genuína de sua vida a Jesus.
O mesmo me contou em detalhes esse encontro e depois registrou parte desse diálogo no DVD chamado “He Touched Me” (Tocou-me).
NP – Paralelamente, sua carreira como cantor gospel (com trabalhos próprios) também se consolidou. Houve algum momento de digamos assim, confronto entre as duas carreiras?
Nick - Na verdade, sim! Por que eu fazia muito sucesso no mundo secular e recebia muitos convites tentadores para sair inclusive do país para cantar os sucessos do Elvis e me sentia frustrado por não fazer tanto sucesso no meio gospel, como um cantor evangélico.
Essa é uma longa história que está retratada como uma biografia no encarte do meu novo lançamento, um Box com 3 CD’s, 51 músicas, chamado "Cinco Décadas - Tempo de Honra", a ser lançado no mês de outubro.
NP – Em 1992 você ganhou um concurso nacional, onde o foco não era somente a caracterização de Elvis Presley. Pode nos contar como foi essa experiência? Soube que a premiação foi bem interessante.
Nick - O foco desse concurso nacional, foi à interpretação e não o figurino, a performance. Tanto é que já no começo das eliminatórias mais de 200 participantes que eram imitadores e não cantores foram eliminados, ficando cerca de 80 que realmente cantavam.
Foram alguns meses até se chegar aos 10 finalistas, realmente grandes intérpretes, excelentes cantores.
Foi uma experiência inesquecível, pois eu insistia em participar cantando apenas a música gospel e todos tentavam me convencer que ninguém conhecia, tão pouco gostavam desse estilo e que eu deveria mudar o repertório. Mas eu continuei convicto, pois eu já tinha me decidido pelo caminho do Senhor e nada me faria mudar o meu posicionamento. Na verdade eu só entrei nesse concurso, por que tinha acabado de casar e vi a possibilidade de ganhar a minha lua-de-mel. Pois o prêmio seria uma viajem aos Estados Unidos por uma semana com acompanhante e tudo pago...
Os detalhes desse concurso são incríveis e também estão contados no encarte do Box acima mencionado (Cinco Décadas – Tempo de Honra).
Estou aproveitando o ensejo para fazer uma pequena propaganda desse maravilhoso trabalho. Realmente Deus me deu essa oportunidade e vale apena todos que estão lendo essa matéria conhecerem esse trabalho. É realmente um testemunho poderoso de vida.
NP – A sua atual banda, a Elvis Gospel Band, surgiu em 2007. Como foi esse surgimento?
Nick - Ela começou em fevereiro de 2007. Como disse anteriormente, foi uma festa dos anos 60 que eu convidei 4 músicos para me acompanharem numa brincadeira musical, na qual eu faria uma performance caracterizado de Elvis. Mas no meio do evento, eu contei meu testemunho e foi uma loucura, muitas vidas foram alcançadas e transformadas por Jesus.
A partir de então os convites não cessaram e com o tempo Deus foi enviando novos componentes para a banda, os quais têm o mesmo sentimento de ganhar vidas, de evangelizar. Realmente Deus mandou os melhores e hoje eu posso dizer que nós somos muito mais que uma simples banda. Somos um ministério próspero nas mãos de Deus. Fomos chamados, escolhidos e enviados para levar a transformação de vida que só Jesus pode dar em lugares e situações aonde a igreja como uma instituição, não poderia chegar e resgatar vidas que nunca seriam alcançadas pelos meios convencionais. Simplesmente a palavra se torna realidade: - Deus pegou as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias. É a quebra da religiosidade que tanto Jesus combateu aos fariseus de sua época.
NP – Qual a faixa média de idade dos membros?
Nick - Um deles é um menino prodígio de 19 anos que é o tecladista da banda, ele começou conosco com 16 anos. Alguns têm entre 20 e 30 anos, outros entre 30 e 40 anos poucos entre 40 e 50 e eu, o mais jovem, com 51 anos (risos).
NP – Como eles vêem o Elvis Presley? Visto que nasceram muito tempo após o surgimento dele.
Nick - A maioria conhecia a música do Elvis muito superficialmente. Alguns nem conheciam. Hoje cada um deles reconhecem a riqueza de arranjos musicais, muito avançados para a época e garantem que tem sido uma verdadeira escola para o crescimento e o amadurecimento musical de cada um deles. Alguns já são professores de música e outros retornaram aos estudos para poderem ter uma performance com excelência.
NP – Como é feita a escolha do repertório? Há alguma observação quanto ao aos temas tratados em cada música?
Nick - Nós escolhemos o repertório pela musicalidade, riqueza de arranjos e beleza das músicas, além daquelas que são contagiantes para se dançar. Eu tomo cuidado para não cantar canções que tenham letras pesadas, apesar de que as músicas do Elvis, na sua maioria têm letras românticas, algumas profundas que falam da realidade humana e os rocks que nunca se preocuparam com as letras e sim com o ritmo. As letras chegam a ser ingênuas, como é o caso do “Blues Suede Shoes” (“Um para o dinheiro, dois para o show, mas, por favor, não pisem no meu sapato de camurça azul”) e assim por diante.
NP – Hoje, como os evangélicos têm visto o seu trabalho?
Nick - Ainda nem todos conhecem nosso trabalho, mas aqueles que conhecem, reconhecem que é um instrumento poderoso de evangelismo, uma rica estratégia de Deus para alcançar a muitos.
NP – Entre o público que presencia uma apresentação da Elvis Gospel Band, tem visto muita diversidade de idade?
Nick - Sim, desde crianças que ficam maravilhadas, pois estão diante de um super-herói, devido às roupas enfeitadas e brilhantes do Elvis, às vezes até com uma capa. Passando pelos jovens que são conquistados pela contagiante musica dos anos 50, 60 e 70. Por aqueles que viveram a época dourada das boas músicas, viram e ouviram o Elvis ainda em vida. Finalmente as pessoas da terceira idade que vivenciaram a década de 60 como jovens rebeldes, dançando ao som do rock´n roll de Elvis Presley, eles voltam ao passado e chegam a se emocionar muito e até ficam com olhos marejados...
NP – Dá pra ter uma boa idéia da receptividade do público?
Nick - Cada show é uma experiência diferente. Nunca sabemos qual vai ser a reação do público, mas uma coisa nós podemos garantir, agrada a maioria.
NP – O resultado disso tudo deve ser muito gratificante.
Nick - Quando eu levo a palavra no meio do evento e faço a chamada para as pessoas que querem se entregar a Jesus, que querem ser libertas por Ele, curadas e restauradas nas mais diversificadas áreas de suas vidas, e elas vem prá frente, chorando, com a mão no coração. Muitas se ajoelhando diante do altar. Esse momento é o ápice, é o coroamento do nosso esforço, da nossa luta, sacrifícios, muitas guerras espirituais. Mas nós nos alegramos muito, pois vale a pena, uma vida vale mais que o mundo inteiro e nós temos visto dezenas, centenas e milhares de vidas entregando-se aos pés de Jesus. É mais que gratificante, é a fidelidade de Deus em relação às suas promessas para a minha vida, extensiva aos que me acompanham.
NP – Há algum show marcante, aquele em que mais marcou você como cantor?
Nick – Sim, houve alguns shows que pra mim, são inesquecíveis. Um deles aconteceu em Pirituba, após a Palavra e o apelo, dezenas de pessoas vieram à frente e tinha uma moça endemoniada, com uma legião dentro dela e eu tive que entrar numa guerra ferrenha pra levar a libertação de Jesus. E glória a Deus, que eu sempre me consagro com jejum e oração antes de qualquer evento e eu vi cara a cara o diabo, mas maior Aquele que está em nós... E aquela jovem foi liberta! Louvado seja o Senhor. Outras ocasiões, eu presenciei curas extraordinárias, uma delas: havia um senhor que durante 10 anos, só podia ficar deitado ou de pé, não podia sentar, nem agachar, após nós cantarmos, louvarmos e orarmos, esse homem foi milagrosamente curado, sentava, agachava, pulava em meio a muitas lágrimas de alegria... Eu poderia passar dia e noite contando as experiências maravilhosas que Deus tem nos dado... Uma última: num evento no Jabaquara, havia na porta do local, um cartaz com a foto do Elvis anunciando o show da banda e um casal que era muito fã do Elvis, perguntou na porta, o que estava acontecendo e convidaram eles para entrar. Pois bem, eles entraram, ficaram na frente do palco, como se estivessem em transe enquanto rolava o show, escutaram a ministração da palavra e foram os primeiros a se converterem... Esses fatos, acontecimentos marcam de forma impressionante o nosso ministério e comprovamos que realmente vale a pena servir a Deus e pagarmos o preço de estar dentro dessa guerra, na qual a vitória já é nossa.
NP – Este Box será lançado como Nick Oros ou como Elvis Gospel Band?
Nick - Como eu disse anteriormente, já gravamos, mixamos e está nos trâmites finais, para o lançamento de um box, uma caixa com 3 cds, contendo uma coleção imperdível com 51 canções. Será como Nick Oros – Pr. Elvis e Elvis Gospel Band.
NP – Em termos musicais, o que podemos esperar dês Box?
Nick - Arranjos fantásticos de Músicas maravilhosas, gospel que Elvis gravou, muitas versões de sucessos do Elvis, várias composições minhas, muitos solos de guitarra, sax e piano, todos os estilos que marcaram a vida do Elvis, desde o Rock´n Roll, Blues, Country até os grandes Standarts e obviamente o Gospel branco e os Negro Spirituals. Existem algumas curiosidades, mas que serão surpresas para quem ouvir.
NP – Muito obrigado pela atenção e pode dar o seu recado final.
Nick - Eu que agradeço o carinho e a oportunidade de poder compartilhar as bênçãos de Deus na minha vida e no ministério da Elvis Gospel Band.
Peço a todos que continuem a orar por esse trabalho que leva, alegria, cura e salvação à tantas vidas.
Colocamo-nos à disposição :
